O vídeo acusa a juíza Ana Cristina Mendes de manter estreita ligação com a família do candidato
A corregedora regional eleitoral, desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas, solicitou um trabalho de investigação da Polícia Federal sobre o vídeo apócrifo que coloca sob suspeição a juíza Ana Cristina Mendes por conta de uma suposta ligação com o deputado José Riva, que concorre ao governo do Estado pelo PSD.
Conforme a desembargadora, os trabalhos de investigação da PF para descobrir a origem do vídeo começaram ainda ontem (11) quando o vídeo virou verdadeira febre no WhatsApp (aplicativo de mensagens instantâneas e troca de arquivos).
A corregedora acredita que em pouco tempo vai conseguir descobrir a origem do vídeo e vai cobrar a punição dos envolvidos na confecção. Por enquanto, prefere não citar nomes e nem dizer o que pode acontecer com quem criou o vídeo.
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MUDANÇA
A revolução tecnológica trouxe mudança nas campanhas eleitorais. Antes, os partidos e coligações usavam panfletos apócrifos para desqualificar os outros concorrentes. Agora, todos os dias surgem novos vídeos e imagens que são compartilhados pelos usuários do serviço, principalmente em grupos.
O VÍDEO
O vídeo que circula nas redes sociais aponta para uma estreita ligação entre a juíza eleitoral Ana Cristina Mendes com o deputado José Riva.
As imagens também mostram o marido da juíza, o tenente-coronel da PM, Alexandre Correa Mendes. O oficial teria sido promovido depois de um ofício encaminhado por José Riva ao governador Silval Barbosa (PMDB), datado em 28 de março de 2011. O oficial teria “pulado” outros cinco oficiais que deveriam ser promovido primeiro, por ser também segurança do deputado.
Outras imagens destacadas são a do tenente-coronel em ato de José Riva já como candidato a governador, fotos com poses da juíza ao lado da esposa do social-democrata, a ex-secretária de Cultura, Janete Riva (PSD), além de uma foto em rede social onde a filha caçula de Riva elogia o casal Ana e Alexandre.
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